Direito de Família na Mídia
Nota de Repúdio
05/04/2011 Fonte: Comissão de Direito Homoafetivo e Diversidade sexual do IBDFAMA COMISSÃO NACIONAL DE DIREITO HOMOAFETIVO do IBDFAM vem a publico manifestar total repúdio ao teor da entrevista concedida pelo Dep. Jair Bolsonaro, veiculada no programa "CQC", da TV Bandeirante, no último dia 28.
Para além da liberdade de expressão - direito seu, aliás - as afirmações ali contidas são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito e, sobretudo, com o cargo por ele ocupado.
"Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu"(sic)
A imediata reação de vários segmentos da sociedade brasileira, por suas declarações racistas e homofóbicas fizeram com que o Deputado Bolsonaro esclarecesse suas declarações, afirmando que entendera equivocadamente o teor da pergunta e que não é apologista do homossexualismo (sic), por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Disse também que jamais poderia ter um filho gay. A bem da verdade, tais declarações não foram satisfatórias nem tampouco convincentes. A emenda ficou pior que o soneto.
Não é a primeira vez que o Deputado Bolsonaro manifesta-se publicamente contra as pessoas homossexuais e a sua liberdade de orientação sexual. Agora, excedeu-se a ponto também de atingir pessoas de cor de pele negra. Este aparente recuo decorre do flagrante cometimento da prática de racismo.
Não é aceitável que um Deputado Federal, em total afronta a nossa Constituição Federal, aborde a questão da homosexualidade como uma doença, uma vez que, em sua míope opinião, decorre de uma família desajustada ou defeituosa. Nada mais absurdo!
Comprometidos com a democracia e com a realidade das mais diversas composições das famílias de hoje, nós da Comissão de Direito Homoafetivo do IBDFAM não poderíamos nos omitir diante de tamanho preconceito e intolerância.
Para além da liberdade de expressão - direito seu, aliás - as afirmações ali contidas são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito e, sobretudo, com o cargo por ele ocupado.
"Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu"(sic)
A imediata reação de vários segmentos da sociedade brasileira, por suas declarações racistas e homofóbicas fizeram com que o Deputado Bolsonaro esclarecesse suas declarações, afirmando que entendera equivocadamente o teor da pergunta e que não é apologista do homossexualismo (sic), por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Disse também que jamais poderia ter um filho gay. A bem da verdade, tais declarações não foram satisfatórias nem tampouco convincentes. A emenda ficou pior que o soneto.
Não é a primeira vez que o Deputado Bolsonaro manifesta-se publicamente contra as pessoas homossexuais e a sua liberdade de orientação sexual. Agora, excedeu-se a ponto também de atingir pessoas de cor de pele negra. Este aparente recuo decorre do flagrante cometimento da prática de racismo.
Não é aceitável que um Deputado Federal, em total afronta a nossa Constituição Federal, aborde a questão da homosexualidade como uma doença, uma vez que, em sua míope opinião, decorre de uma família desajustada ou defeituosa. Nada mais absurdo!
Comprometidos com a democracia e com a realidade das mais diversas composições das famílias de hoje, nós da Comissão de Direito Homoafetivo do IBDFAM não poderíamos nos omitir diante de tamanho preconceito e intolerância.